Ficção: Viagens na Maionese: Memórias de uma Vida em Transformação Um mergulho profundo nas experiências que moldaram minha vida, narrando histórias de mudanças, desafios e descobertas. Em cada capítulo, você encontrará uma jornada única, refletindo as nuances e complexidades de uma existência em constante evolução. Essas memórias, entrelaçadas com toques de fantasia e realidade
domingo, junho 18, 2006
Roberto Marinho
No início dos anos 80, com a abertura lenta e progressiva da política, o jornal O Globo era criticado à boca-escancarada pela imprensa nanica. Denunciavam-no como grupo jornalístico a serviço da direita capitalista e neoliberal, que defendia o governo ditatorial Militar e Norte Americano. Intelectuais, artistas, escritores, jornalistas, políticos e assinantes, a boca pequena, também o faziam e se negavam a ir ou dar entrevistas às organizações Globo. Profissionais (da esquerda) que á época se negavam a trabalhar na empresa, hoje estão todos lá.
Depois de escrever num editorial, sobre o parque gráfico do jornal O GLOBO, que era o maior da América Latina, as mudanças da forma de impressão, tipografia, clichês, o off-set e agora: a cor, o Dr. Roberto Marinho respondeu as críticas dizendo:
“O jornal impresso através de seus editorais tem que espelhar a Ideologia Política - Científica de seus proprietários. O jornal que se diz imparcial ou de centro, através de seus editorais, é como um homem sem personalidade e sem caráter.”
A grande mudança no jornalismo se deu a partir de então, os grandes grupos jornalísticos brasileiros tiveram que rever suas posições políticas - científicas nos seus editorais e se posicionarem como um veículo que espelha a visão de seus proprietários.
O meu ex-colega, ex-diretor-redator chefe, Dr.Roberto Marinho era f...!
* * *
Depois de uma campanha publicitária, feita pelo jornal O GLOBO caiu sobre o Rio de Janeiro uma chuva de folhetos. Falavam sobre a novidade da impressão em cores, as modernizações de seus equipamentos, além de sua tiragem e circulação. Seus leitores seriam contemplados agora também com a cor de suas páginas, teriam com certeza mais vantagem sobre a concorrência.
O departamento de criação do Jornal do Brasil, respondeu com uma criatividade imediata.
Criaram uma peça publicitária onde dizia:
“Um jornal colorido é como a arara: linda, maravilhosa e cheia de cores”... Mas não fala!
Já “o Jornal do Brasil, é como o papagaio: com uma cor só, mas fala muito...”
* * *
20 e poucos anos depois...
O papagaio
virou ararara.
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2 comentários:
Adorei essa postagem,bem criativa,vieri sempre aqui!
xauzinho
da mesma forma como a coruja..só sabe piar mas presta uma atenção!! hehe
um comentário meio infeliz, mas lembra q tanto a arara quanto o papagaio são pássaros, tem a habilidade do vôo!! o jornal é assim, não importa a "raça" tem a vantagem de comunicar, em colorido ou preto-branco!!
vih
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